Nas escolas, professores fazem de tudo para manter os estudantes em sala de aula. Em algumas instituições, as atividades ao ar livre foram suspensas. Em outra, há intervalo para alunos beberem água.
A partir desta terça-feira (21), os cuidados com a seca devem ser redobrados. O governador Rogério Rosso decretou situação de emergência por 60 dias por causa da baixa umidade do ar e do incêndio no Parque Nacional.
Muitas escolas já tinham tomado providências para amenizar os efeitos da secura para as crianças e adolescentes.
Em Taguatinga, os alunos do Centro de Ensino Fundamental 12 ganharam intervalo de cinco minutos entre as aulas para se hidratar. E até as faculdades mudaram a rotina. Numa instituição particular, os estudantes passaram a receber garrafinhas de água.
No Centro de Ensino Fundamental 10, na Ceilândia, a solução tem sido molhar o chão do pátio todos os dias para tentar aumentar a umidade. Os alunos da tarde também deixaram de ter aulas de educação física sob o sol. Agora, passam o horário reservado aos esportes na sala de jogos.
“Eles reclamam de sede, do calor intenso. Infelizmente, o telhado das escolas não ajuda. Tentamos amenizar isso com a compra de ventiladores para as salas de aula. Estamos correndo atrás, mas precisamos que São Pedro ajude”, fala o supervisor pedagógico da escola, Geysson Maranhão.